O manejo mais eficiente no uso de fertilizantes, pode multiplicar a produtividade da olericultura. O assunto foi tema do quadro Senar-MT Responde desta sexta-feira, que recebeu a engenheira agrônoma e técnica de campo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, Jeniffer Queiroz Bastos.
Jeniffer explicou que o primeiro passo é observar as características dos solos para que o uso do insumo seja feito de acordo com a necessidade, surtindo um efeito esperado. “Primeiramente o agricultor tem que fazer uma análise de solo para conhecer como está aquela área e entender quais partículas e nutrientes estão presentes. A partir desses resultados nós conseguimos determinar qual é a necessidade daquele solo, quais culturas estão aptas para aquela região, conhecer a exigência da cultura para chegar na melhor adubação”, afirma.
Ela também orientou que esse processo de análise de solo, independe do tamanho da área cultivada. O resultado vai direcionar o produtor a fazer uma adubação mais correta. Alguns produtores que são atendidos pela equipe de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, em Tangará da Serra-MT, tornaram-se cases de sucesso após a orientação feita pelos técnicos. “Não basta só conhecer a sua cultura e utilizar os fertilizantes. Temos que dimensionar corretamente a adubação para os posicionamentos que serão utilizados. Algumas fases das plantas são tão importantes, que se eu não adicionar o fertilizante em certo momento, perdi o timing. Ela vai produzir mas não a quantidade esperada”, diz.
Esse é o caso da produtora rural Marcielly Maria da Silva, que ampliou em cinco vezes a produção de pepinos. “Antes do Senar-MT, a gente tinha muita dificuldade para reconhecer as dificuldades e problemas que aconteciam nas lavouras. Assim que eles começaram a nos dar assistência técnica, foi possível ter um resultado diferenciado e foi imediato. Porque o pequeno produtor pode sim melhorar a sua produção dessas assistências gratuitas”, conclui.
O resultado foi possível ver durante a colheita semanal de pepino na propriedade. Antes era colhido 80 kg do vegetal e atualmente, são colhidos 400kg, um aumento de 500% de produtividade, além da melhoria na aparência dos frutos.
O assunto também foi destaque no programa Bom Dia Senar-MT, confira!